sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Trilha do Mirante do Caeté, Prainha, Rio de Janeiro - RJ

Sobre o Parque Natural Municipal da Prainha


O Mirante do Caeté está situado dentro do Parque Natural Municipal da Prainha, recoberto por diferentes formações vegetais típicas do complexo da mata atlântica, e abriga uma fauna diversificada, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

O Mirante do Caeté

Situado no Morro do Caeté (em Tupi, mata virgem), este belo mirante mostra um pouco da beleza natural do litoral carioca. Em seu cume, é possível avistar a Pedra do Pontal, a Praia da Macumba, o Recreio dos Bandeirantes, a Barra da Tijuca, além da Pedra da Gávea e boa parte da Floresta da Tijuca ao fundo.

Características técnicas

Tempo médio de caminhada: 35 min (ida)
Extensão: 800 metros
Atitude máxima: 150 metros (Mirante do Caeté)
Grau de dificuldade: leve
Horário de visitação: 8h às 17h (até às 18h no verão)
Camping: não é permitido acampar
Taxa de entrada: gratuita



Onde fica?

Parque Natural Municipal da Prainha
Prainha, entre as praias do Recreio dos Bandeirantes e Grumari, no Rio de Janeiro.

O acesso ao parque pode ser feito pelos dois lados da orla. O mais popular é passando pela praia do Recreio dos Bandeirantes, seguindo a orla até a entrada do parque. A outra forma é passando pela serrinha do Grumari, ideal para quem parte da Barra de Guaratiba ou Ilha de Guaratiba, e regiões próximas. Vale lembrar que não existe transporte público para a região, mas você pode chegar de ônibus até o Recreio e seguir caminhando, o que não deve ser nenhum problema para quem é trilheiro.

Mapa do parque


Um pouco da história do parque


A Prainha é uma área cercada por encostas íngremes onde está localizado o Parque Estadual da Pedra Branca. Em 1989, com o apoio dos surfistas, que divulgaram a existência de um projeto para a construção de um condomínio residencial e hoteleiro, foram iniciadas manifestações a favor da preservação da região, o que motivou a criação da Área de Proteção Ambiental da Prainha, com cerca de 166 ha. No início dos anos 90, foram feitas negociações entre a Prefeitura do Rio e os proprietários da área, a fim de viabilizar a implantação de um Parque Público, garantindo a preservação do local. Somente em 1999 foi concluído o processo de transferência da área para o Município, criando-se assim o Parque Natural Municipal da Prainha

Fauna

O Parque da prainha possui uma grande biodiversidade, onde é possível encontrar aproximadamente 250 espécies vegetais, entre elas, espécies ameaçadas de extinção, como algumas orquídeas, bromélias, pau-brasil, pau-ferro, entre outras. Quanto aos animais, existe uma variedade enorme de espécies, tendo como destaque o bicho preguiça (Bradypus variegatus), o tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), o jabuti de cabeça vermelha (Geochelone carbonaria) e a tartaruga verde (Chelonia mydas), ameaçados de extinção. Sendo este último o animal símbolo do Parque e frequentemente visto pelos banhistas.

Dicas essenciais

      O estacionamento fica fora do Parque, onde é cobrado um valor pelos flanelinhas do local.

      É aconselhável chegar cedo para conseguir vaga, principalmente no verão, quando as praias do Rio costumam lotar e o limite de carros para essa região é controlada. Não pare em qualquer lugar, senão seu carro correrá o risco de ser rebocado;

          Ao descer a trilha, vale aproveitar para dar um mergulho na praia. O parque oferece uma ducha de água doce se você preferir;

     Se você quiser almoçar após a trilha, na região existem alguns restaurantes. Se preferir lanchar, na Praia do Pontal existem algumas lanchonetes e padarias com valores mais em conta.

    Não existe transporte público até a entrada do parque. Se você preferir não caminhar do Recreio até lá, uma alternativa pode ser o táxi;

         No mirante você encontrará um cercado de madeira e uma área ao redor que pode ser aproveitada para fazer piquenique, combine com seus amigos. 








quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

As Mares

Indo à praia, podemos perceber que o mar nem sempre é o mesmo. Seja no tamanho das ondas, na temperatura, na cor da água entre outras coisa. Por que será que isso acontece?



A rotação da Terra e o movimento de translação da Lua (ou seja, o movimento da Lua ao redor da Terra), além da força gravitacional, colaboram para a formação das marés. A maré alta ocorrerá na face da Terra que está voltada/oposta à Lua; a maré baixa ocorrerá nas faces que estão formando aproximadamente um ângulo de 90° com relação à Lua. Veja a ilustração a seguir:



Figura 1 – visão esquemática da maré gerada pela força gravitacional exercida pela Lua.



Normalmente ocorrem dois períodos de maré alta e dois períodos de maré baixa ao longo de um dia. O intervalo entre a maré alta e a maré baixa é de aproximadamente 6 horas.

Além da força gravitacional exercida pela Lua, a maré também é influenciada pela força gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra. A influência do Sol é menor devido a sua distância, porém também pode ser notada dependendo da fase da Lua.

TIPOS DE MARÉS

Maré de sizígia

A amplitude da maré (ou seja, a diferença entre a maré alta e a maré baixa) será diferente dependendo da fase da lua. Quando estamos em Lua Cheia ou Lua Nova, a força gravitacional da Lua combinada com a do Sol, cria amplitudes maiores da maré (ou seja, marés altas maiores que a média e marés baixas menores do que a média – o mar avança/recua mais em relação à faixa de areia). Neste caso, ocorre a maré de sizígia.


Maré de quadratura

Quando a Lua está no quarto minguante ou crescente, as forças gravitacionais da Lua e do Sol se opõe, desta forma a amplitude entre a maré alta e a maré baixa será menor (maré alta e maré baixa mais próximas da média - o avanço/recuo do mar não é tão notável quanto na maré de sizígia). Neste caso ocorre a maré de quadratura.







segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Principais fontes de energia elétrica no Brasil


A maior parte da geração de energia elétrica no Brasil vem de usinas hidrelétricas.  Porém, nos estados da Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte, a principal fonte de geração de energia é a eólica.


Energia Eólica: Energia eólica é a energia produzida a partir da energia cinética do vento (massas de ar em movimento) e do aquecimento eletromagnético do sol (energia solar), que juntos movimentam as pás de captadores.

A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas de ar criam uma variação de gradientes de pressão nas massa de ar.
A turbina eólica transforma essa energia cinética em energia mecânica por meio do movimento de rotação de pás e, através de um gerador, há geração de energia elétrica.

Usina hidrelétrica: é uma obra da engenharia que utiliza a força hidráulica das águas para a produção de eletricidade. Também conhecidas como usinas hidroelétricas ou centrais hidroelétricas, essas grandes estruturas se aproveitam do movimento dos rios para a obtenção da energia elétrica. Para isso, no entanto, requer a construção de obras de engenharia complexas, e que podem apresentam um forte impacto no meio ambiente local.
A primeira hidrelétrica a funcionar na história foi idealizada por Nikola Tesla, em 1897, nas Cataratas do Niágara, nos Estados Unidos. Desde então, pouca coisa mudou no modelo como o sistema é aplicado, com exceção do avanço tecnológico dos mecanismos, que garantem maior eficiência e segurança ao operar.
A maior hidrelétrica do mundo é a de Três Gargantas, localizada na China, e com capacidade para a geração de até 18.500 MW. A usina hidrelétrica de Itaipu, sediada no estado do Paraná, ocupa o segundo lugar do ranking das maiores do mundo, com uma produção de 14.000 MW. 

Usina Termoelétrica, central termoeléctrica ou simplesmente termoelétrica ou termelétrica: é uma instalação industrial utilizada para a geração de energia elétrica, através de um processo no qual a energia é liberada a partir de produtos combustíveis, com bagaços, madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural, carvão natural e urânio enriquecido, enfim, pela queima de algum tipo de combustível renovável ou não renovável. As formas de produção de energia são praticamente iguais, variando apenas os combustíveis para as respectivas usinas, que podem ser: usina a óleo, usina a carvão, usina nuclear e usina a gás. No Brasil, a energia termoelétrica é um recurso estratégico, pois supre as necessidades energéticas durante os períodos de seca, quando as hidroelétricas não atendem toda a demanda. Cerca de 50 usinas termoelétricas estão espalhadas por vários estados brasileiros, entretanto, mesmo quando operam em plena capacidade, geram cerca de 15 mil MW de energia (Megawatts), ou seja, 7,5% do total consumido no País.


Fontes de geração de energia:

Energia Eólica: Aerogeradores

Aerogeradores em funcionamento

Usina Hidroelétrica



Usina Termoelétrica


Saiba mais em: SUPER INTERESSANTE 💢

                     Reportagem interessante

Em colaboração: Dr. Daniel Leonardo B. R. Jurjo, Engenheiro Civil, D.Sc., Especialista em Estruturas e Fundações.

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